terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sete - o número perfeito

7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:


- casar

- me formar e trabalhar

- ter um filho

- tomar absinto

- ter um Manolo

- ir para Austrália

- escrever um livro




7 coisas que mais gosto



- homem

- cerveja

- fazer amor

- ler

- música eletrônica

- sair com os amigos

- matar saudade



7 prazeres fúteis



- sapatos

- rímel

- Sex and the city

- assistir futebol

- falar sozinha

-tomar banho de chuva

- tequila





7 coisas que mais digo



- Nooossa!

- é uma fraude!

- palhaçada, coisa ridícula!

- não, não, não, não...

- ok by me!

- é um problema!

- ei, delíciaaaaaaaa...





7 coisas que faço bem



- beijar na boca

- cozinhar

- escrever

- protelar...

- matar aula

- farras homéricas

- cuidar de alguém



7 coisas que não faço:


- usar drogas

- adular

- me arrepender

- academia


- fugir de briga


- dormir até tarde


- falar de 3 segundos ao celular


7 coisas q me encantam:



- as costas dele....

- futebol


- cartão de crédito


- Angra


- praia


- sorrisos


- viajar





7 coisas q odeio:



- cachorro


- vagabunda


- celulite

- política

- panelada

- esperar

-ônibus lotado


7 coisas que eu queria não mais conviver:

- ex-namorados

- aquecimento global

- mentira

- colegas inconvinientes

- pequi

- programação local

-ciúme

7 coisas que eu não vivo sem:

- homem

- álcool

- água

- amor

- ar condicionado

- Pablo Neruda

-noite

(obs: todas as opções acima não estão necessariamente na ordem de relevância).

Insistência Vã......

Jota Quest - O Que Eu Também Não Entendo

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo
Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir
Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os
olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender
Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo
Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Eu sei....


- Janaína, como você mudou!


Será que ultimamente escuto essa frase com tanta frequência porque eu mudei de verdade ou porque no fim das contas, as pessoas não me enxergavam de verdade?

Vi em "O Senhor dos Anéis" - "eu estou tão cansado, igual pouca manteiga passada em um pedaço de pão grande demais". Nossa, é exatamente assim que me sinto, meio com os braços demasiadamente curtos pra abraçar tanta coisa. Meus pensamentos, pra variar, são os mais variados possíveis...São cada vez mais incertas as minhas mais absolutas certezas.

No fim das contas, eu só queria fugir...mas acabo me deixando ficar.

Não suporto frescuras, não suporto crianças, não suporto ser agradável, não suporto ter paciência, não suporto escolher, não suporto deixar de ser egoísta, não suporto você. Ou suporto?

Eu te pedi pra nunca mais me procurar, mas você me procura mesmo assim. E sabe, eu não te amo mais. Talvez seja exatamente por isso que eu te odeio tanto, eu te odeio por não te amar mais faz tempo. Eu não te perdôo por eu ter acreditado que encontrar alguém perfeito é a única coisa necessária pra amar de verdade: você foi o mais bonito dos mortais, o mais fiel dos namorados, o mais dedicado dos homens, você me disse sim quando o mundo me disse não... E mesmo assim, eu não amei você. Não amei, não amei, não amei, não amei.....

Isso dói em nós dois, mas mais ainda em mim. Eu queria ter amado você, eu me obriguei a acreditar nisso, mas nunca foi verdade. Tudo que eu dei a você, no fim das contas dei a mim mesma e nada mais.

E não vou te desculpar por ter entrado na minha vida; não vou te desculpar por me fazer entender que perfeição é apenas mais um dos sonhos megalomaníacos de infância que a gente tem que abandonar mais cedo ou mais tarde; não vou te desculpar por ter me tornado alguém capaz de magoar um anjo como você; não vou te desculpar por ter me perdoado; e nunca, nunca, nunca vou ser capaz de desculpar você por ainda, mesmo depois de tudo que eu fiz, ainda gostar tanto de mim.

Deseje a minha morte, fale mal de mim pros seus amigos, diz que meu peito é silicone, encomende minha alma ao diabo, mostre uma foto minha com uma roupa bem brega, espalhe alguma história embaraçosa, diga que eu sou frígida ou burra ou ambos. Para de dizer que sou uma mulher incrível, para de afirmar que eu fui a melhor coisa da tua vida. Me machuca... Me dá subterfúgios pra eu me sentir melhor, arranca de mim essa culpa.

Posso colocar um band-aid em você? Posso colar os pedaços que eu deixei pra trás quando te virei as costas?

Mais uma vez me perdoe por ter te dito pra sumir, que eu amo outra pessoa. Eu fui cruel, mais uma vez. Mas é verdade, estou amando pela primeira vez na minha vida e queria que você também fosse feliz.

Me absolvo agora dos meus pecados e me permito ser completamente feliz com o homem que eu amo sem preocupações com o passado: de nós, não restaram nem escombros. Não há nada para ser lembrado, nada para ser esquecido.

Desculpa por ter cruzado teu caminho, adeus.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Mentirosa

Sou tão dissimulada


Que engano até a própria essência do meu ser


Logo, entendo quando pensam não serem realmente minhas, minhas palavras.




Talvez elas não o sejam.


Sou tão passada que engano até meu próprio presente


Logo, entendo não enxergar um futuro.




Talvez ele não exista.


Mas logo transmuto-me.


E verás sem demora


Que eu sou a verdade do meu agora.

Pieces of me.......

Escolho, acima de tudo, minha liberdade. Gosto de sentir o vento balançar-me os cabelos.
O sol queimar-me o rosto, o resto.
Gosto das idéias que surgem no meio da noite.
E tiram-me o sono, fulgazes. E dão-me sonhos, intermináveis.
Gosto de sorrisos (sinceros ou não).
E olhares que fazem sentir-me desnuda. Gosto de sentir-me boba, inútil.
Gosto do campo, do mato. Gosto de ser bruta, chata.
Ou dócil como um cão sem teto.
Gosto de gente e não gosto de bicho. E de ser zoomórfica, ambígüa.
Gosto de ser e não ser, ou nada disso.
Mas escolho, acima de tudo, minha liberdade.
Até que surja uma escolha mais viável.
Ou dois olhos que domem meu espírito indomável.